terça-feira, 14 de dezembro de 2010
UMA HUMANA ESTAGIANDO NA TERRA EM UMA JORNADA EVOLUTIVA!
Não havia nem o que existe nem aquilo que não existe: não havia domínio do ar, nem céu além dele. O que cobria isso, o que o protegia e sustentava? Existia lá talvez a água, um abismo insondável de água cósmica?
A morte não estava lá, nem havia certamente qualquer coisa imortal. Não havia movimento algum, nem distinção entre o dia e a noite.Aquela coisa única respirava por sua própria natureza , sem respiração. Além dela, nada existia, absolutamente nada.
Lá estava a escuridão: a princípio, oculto das trevas, este todo era uma massa indiscriminada. Tudo o que existia era então vazio e sem forma. Pelo grande poder do fervor nasceu aquele um.
Então surgiu desse princípio o desejo – a semente e germe primordial da mente. Os sábios que perscrutaram atentamente seus corações descobriram que o que existe reside no que não existe.
Sua linha divisória foi estendida através do meio: o que estava acima dela e o que estava abaixo?
Havia reprodutores, havia forças poderosas, ação livre aqui e energia lá encima. Quem realmente sabe, quem nos pode declaram aqui de onde nasceu e provém essa criação?
Os deuses são posteriores a criação desse mundo. Quem sabe então de onde ele veio a ser? Ele, a primeira origem da criação, tenha ou não tenha sido seu formador.
Ele, cujo o olhar controla esse mundo no mais alto dos céus, realmente o sabe, ou talvez nem ele o saiba!
OM NAMAH SHIVAYA!
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